Assim como aconteceu a outras colônias alemãs, o território do Togo foi entregue pela Liga das Nações à tutela da Grã-Bretanha e da França após a Primeira Guerra Mundial. A Togolândia (britânica) passou a ser administrada por um governo indireto, que delegava aos africanos algumas tarefas da administração local, como acontecia na Costa do Ouro (futura Gana), onde também habitava o povo jeje. No Togo francês, prevalecia uma administração centralizada e submetida ao governo colonial francês de Dacar, no Senegal.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a luta pela independência tomou corpo. Nos anos 1950, após uma audiência internacional sobre a situação do país, a ONU concluiu que a autonomia do Togo deveria ser decidida por uma missão independente das Nações Unidas. Em 27 de abril de 1960, tanto a Togolândia quanto o Togo francês se tornaram independentes. A primeira votou pela união com Gana, devido às ligações culturais e linguísticas entre seus povos, e a segunda teve de negociar sua independência com Níger e Benim, que formavam os Conselhos de entendimento.
Sob a liderança de Sylvanus Olympio, do partido Comitê da Unidade Togolesa, a República Togolesa foi declarada independente em 27 de abril de 1960.