Já em 2003, o presidente Lula propôs a criação de um Fundo Mundial de Combate à Fome e à Pobreza, a partir da taxação de alguns tipos de armamentos. A proposta foi debatida na ONU em janeiro do ano seguinte, em reunião entre o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e os presidentes da França, Jaques Chirac, do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Ricardo Lagos. Pela segunda vez, um brasileiro propunha um fundo internacional de luta contra a fome – o primeiro foi Josué de Castro, em 1957.
Lula tornou-se um dos grandes defensores da pauta do combate à fome e à miséria nos foros internacionais. Foi assim no Fórum Econômico Mundial, no G20, nos Brics e nas diferentes instâncias da ONU.
O Bolsa Família e os demais programas sociais seguiram retirando pessoas da miséria e da fome. Pela primeira vez na história, em 2014, o Brasil não apareceu no Mapa da Fome da ONU. Segundo a Organização das Nações Unida para Agricultura e Alimentação (FAO), o país é referência mundial no combate à fome. Um modelo a ser seguido na promoção de experiências exitosas como transferência de renda, compras diretas para aquisição de alimentos e capacitação técnica de pequenos produtores.