1936 25 de agosto
Stálin faz expurgo e elimina opositores
Trotskistas, anarquistas e líderes históricos da revolução são alvos
Grigóri Zinoviev, Lev Kamenev e outros 14 dirigentes bolcheviques são condenados sem provas e executados em Moscou, capital da União Soviética, sob a acusação de assassinar o dirigente soviético Sergei Kirov e planejar a morte de Josef Stálin — secretário-geral do Partido Comunista.
O espetáculo foi a primeira farsa jurídica de várias outras, sempre com o mesmo padrão: os réus, em sua maioria militantes do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), eram submetidos a torturas, ameaças e maus-tratos, e acabavam confessando crimes que não cometeram — como espionagem, envenenamento e sabotagem.
Centenas de milhares de membros do Partido Comunista e do Exército Vermelho, socialistas, anarquistas e opositores de Stálin seriam perseguidos pela polícia, presos e, se não eram executados, seguiam para campos de concentração.
Essa série de julgamentos públicos dos opositores de Stálin, ocorridos na União Soviética de 1936 a 1938, ficou conhecida como Processos de Moscou. Velhos líderes bolcheviques, que dirigiram a Revolução Russa, foram assim banidos, consolidando o poder absoluto de Stálin.