Bronca Social
Rap, reggae, manguebeat, punk, funk, rock... Todas essas vertentes da canção popular trabalhavam uma mesma matéria-prima: a indignação e a revolta crescente da periferia, dos bairros pobres e das favelas das grandes cidades do país. As canções vieram com tudo e vieram para ficar. Seus versos retratam a desesperança e a revolta política da maioria dos brasileiros. São composições de confronto que expõem a violência policial, a parcialidade da Justiça, a ausência de políticas públicas e a falta de oportunidades para a população pobre. Reivindicam a expansão do catálogo de direitos, denunciam a exclusão social e convocam a população negra a ter orgulho de si própria. É a hora e a vez da “bronca” social, a voz das favelas e das quebradas do Brasil.
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