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Democracia de massas

O golpe militar

O golpe militar: A véspera do golpe

Em janeiro de 1963, Jango recuperou os poderes presidenciais por meio de um plebiscito que aboliu o parlamentarismo. Nada menos que 82% dos eleitores voltaram a favor do presidencialismo contra 18% que apoiaram o parlamentarismo. Mas as forças conservadoras aos poucos deixaram claro que não tolerariam mudanças significativas. Sem maioria no Congresso, Goulart buscou apoio nos sindicatos e na Frente...

Diretas-Já!

Diretas-Já!: Os dez governadores

A campanha foi possível, inclusive do ponto de vista logístico e operacional, porque em 1984 a oposição já governava dez Estados importantes, conquistados nas primeiras eleições diretas para governador desde 1965: nove do PMDB e um do PDT. Na montagem dos comícios, eles garantiram, além do apoio político, a estrutura logística necessária. Onde não havia um governador aliado, a realização...

Diretas-Já!

Diretas-Já!: O general e seu cavalo contra o povo

Uma semana antes da votação, o governo decretou as Medidas de Emergências, dispositivo de força legal que substituiu o AI-5 para ser acionado em casos de ameaça à ordem pública. O presidente João Baptista Figueiredo escalou o general Newton Cruz, chefe do Comando Militar do Planalto, para executá-las. No dia da votação, prefeitos mobilizados pelo ex-senador Orestes Quércia, presidente...

Novo Sindicalismo

Novo Sindicalismo: Da campanha pela reposição até a greve geral

Foi neste cenário que o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Bernardo e Diadema realizou uma grande assembleia, em setembro de 1977. Na pauta, a luta pela reposição salarial, reivindicação que veio à tona quando se descobriu que o governo estava manipulando, para baixo, o índice de inflação que reajustava os salários. Com base...

Voto

Voto: A luta pelo voto direto

Quando houve o golpe de 1964, as eleições presidenciais para a sucessão de João Goulart estavam marcadas para setembro de 1965 e tinham como candidatos naturais Juscelino Kubitschek (PSD) e Carlos Lacerda (UDN). Outros nomes, como os de Leonel Brizola (PTB) e Jânio Quadros (PTN), também estavam colocados. Onze dias depois da deposição de Jango, o Congresso elegeu indiretamente o general Castelo...

Movimento estudantil

Movimento estudantil: Estudantes nas ruas

Apesar da repressão, as entidades estudantis continuavam atuantes, num processo que culminaria nas grandes manifestações de 1968. O fato de o movimento sindical ter sido fortemente reprimido após o golpe, e os partidos políticos extintos em 1965, tornou o ME, embora clandestino, o principal canal de oposição à ditadura. Até o final da década, caberia sobretudo aos estudantes as funções...

Luta armada

Luta armada: Vidas clandestinas

Os militantes conhecidos pela repressão eram obrigados a viver como foragidos, nas duríssimas condições da clandestinidade. Cair na “clandeca”, como se dizia, significava cortar todos os laços com a família e os amigos, mudar de bairro ou de cidade, de nome, de aparência; anular a vida pessoal em nome da própria segurança e da segurança da organização. Significava entrar numa engrenagem...

A longa noite do terror

A longa noite do terror: Prêmio aos "pacificadores"

Os agentes e torturadores que atuaram nos DOI-Codi recebiam tratamento especial da ditadura. Muitos deles foram agraciados com a Medalha do Pacificador com Palma, honraria conferida aos militares e civis que “prestaram inestimável colaboração ao Exército em tempos de paz”.  O notório torturador Sérgio Fleury recebeu também o título de “Amigo da Marinha”, por sua parceria com o Cenimar....

Trabalhadores: cidade e campo

Trabalhadores: cidade e campo: 21 anos de arrocho salarial

O valor real do salário mínimo caiu 42% nos dez primeiros anos da ditadura, que correspondem ao período de arrocho salarial dos ministros Octavio Bulhões e Roberto Campos (1964 a1967) e aos anos do “milagre econômico”(1969-1974), quando o PIB do país cresceu muito, mas a maioria da população ficou mais pobre. Foi também a fase em que foi mais dura a repressão aos trabalhadores e seus...

O jogo de Getúlio

O jogo de Getúlio: Presidente flerta ao mesmo tempo com o Eixo e com os EUA

No início do conflito que dividiu o mundo entre os Aliados (Estados Unidos, União Soviética, Inglaterra e França) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o Brasil optou pela neutralidade. Em alguns momentos, chegou mesmo a flertar com o inimigo. Em 11 de junho de 1940, por exemplo, Getúlio Vargas pronunciou discurso considerado simpático ao fascismo, ao se declarar partidário das mudanças sociais,...

São Paulo em Armas

São Paulo em Armas: Separatistas e constitucionalistas

A luta pela Constituinte Ao mesmo tempo em que os principais líderes da revolta de São Paulo buscavam conter o avanço do tenentismo, a classe média paulista — sobretudo os estudantes — se mobilizava pela convocação da Assembleia Constituinte. Enquanto isso, os próprios aliados de Getúlio Vargas no Rio Grande do Sul também pressionavam o Governo Provisório pela volta ao regime legal....

O Estado Nacional se transforma

O Estado Nacional se transforma: A regulamentação do trabalho

Logo ao assumir a Presidência, em 1930, Getúlio criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Através dele, passou a interferir diretamente nos assuntos relacionados ao mundo do trabalho, orientado por dois objetivos fundamentais: impedir a organização autônoma dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, conquistar seu apoio mediante a concessão de direitos. Getúlio promulgou leis trabalhistas,...

O Estado Nacional se transforma

O Estado Nacional se transforma: A questão rural

Vastas áreas do território brasileiro estavam fora controle da União e constituíam o que o governo chamava de enormes “vazios territoriais” — terra virgem que a qualquer momento podia ser tomada por estrangeiros. Além desse imenso território “intocado” — os índios que nele viviam não contavam, pois não eram considerados donos de terras —, o campo vinha perdendo um grande contingente...

Às urnas!

Às urnas!: A Revolução de 1930

Em agosto de 1929, os líderes políticos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul formalizaram uma coligação oposicionista de âmbito nacional, com o objetivo de disputar as eleições presidenciais de 1º de março de 1930. Além desses dois estados, a recém-nascida Aliança Liberal teve a adesão da Paraíba e de forças dissidentes de São Paulo e do então Distrito Federal (Rio de Janeiro)....